Sistema de controle para o sistema de transplante de órgãos
INTRODUÇÃO
A cada ano que se passa, a preocupação com a saúde e bem estar de pessoas hospitalizadas aumentam. Situações como o transporte de órgãos úteis para cirurgias de transplante via geladeiras térmicas convencionais começaram a serem estudadas com mais intensidade.
O processo de transporte de órgãos é realizado através de uma intervenção terapêutica quando este apresenta condições favoráveis que asseguram sua concessão, oriundo de pacientes vivos ou falecidos com morte encefálica e destinados aos pacientes em estado terminal.
De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), os problemas logísticos que ocorrem durante o transporte afetam no sucesso do processo, responsáveis por 5% a 25% das causas de não efetivação da doação. Este dado tem o desvio de acordo com o órgão transportado (PEREIRA, 2009).
Uma forma de contribuir para a preservação do órgão durante o seu translado está na utilização de um sistema microcontrolado capaz de gerenciar as variáveis de processo associadas às condições ideais de conservação do órgão humano, isto é, temperatura, pressão e umidade.
O sistema eletrônico proposto é composto por componentes devidamente projetados de acordo com as normas padrões vigentes, como a ABTO, a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e o Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
METODOLOGIA
O sistema eletrônico é baseado em um Field Programmable Gate Array (FPGA) feito em uma linguagem de descrição de hardware (VHDL) de forma a implementar um protocolo de comunicação para cada um dos dois sensores disponíveis no projeto, DHT11 e SHT11.
O circuito da Figura 1 esquematiza a correta ligação entre o sensor DHT11 e o FPGA, representado por MCU.
Figura 1- Esquema eletrônico de comunicação entre o sensor DHT11 e o FPGA.
O programa em VHDL foi divido em três grandes blocos, os tradutores, a FPGA (MCU) e os decodificadores, conforme a Figura 2.
Figura